sábado, 13 de outubro de 2007

Riquezas, anjinhos e afins

Para começar, devo dizer que reparei num blog que consultei outro dia que não devemos, calculo que por uma questão de privacidade dos envolvidos (ui, é que esta cena da net é perigosa!), divulgar os nomes das nossas referências. Passarei a tratá-las, portanto, pela inicial do seu nome excepto quando se tratam de nomes conhecidos da nossa praça ou deste mesmo espaço. Que julgam? Eu não brinco em serviço, é que nem pareço uma novata nisto! Eh eh eh :)

Hoje (não se riam, sabem bem que isto é uma força de expressão) dei por mim a pensar no quão difícil é a vida da mulher moderna. Não se preocupem porque não vou fazer nenhuma dissertação acerca das novas exigências da sociedade em torno da gestão da carreira (qual carreira?), da conquista da independência económica (independência?! Já me rio!) e da gestão do tão prezado lar (o dos pais, só se for).

Não. Hoje quero fazer lembrar esse supermercado, essa montra gigante que é a vida, onde abundam riquezas, anjinhos e assim…coisas afins!

Ora bem…hão-de todas concordar que não há nada pior do que ir a uma loja, ver algo que se deseja e nem sequer o poder experimentar. Não porque não tenham dinheiro para o comprar! Até porque se o achado soubesse o que o espera, viria espontaneamente e de bom grado eh eh eh :) Sabemos tratar muito bem das nossas coisinhas mais preciosas. Simplesmente parece que há coisas que foram postas no mundo para tentar. Para se fazerem desejar. (E se calhar é por isso que são boas não é Amorinha?!)

Essas coisas que complicam a vida da mulher moderna, que tantas vezes a desviam do rumo, que a fazem perder o norte, que são mote para desgastantes e excitantes conversas... ai, e que suspiros lhes arrancam!

Chamem-me lá lamechas chamem...mas pouco barulhinho que sei que há uma mulher em distress em cada uma de nós. Tentando conjugar as exigências da modernidade com o já quase condenado mundo interno da lamechice nada pirosa meus amigos (esqueçam a piroseira enjoativa das frases msn’ianas retiradas do livro de bolso que não é disso que se trata)!

Inevitavelmente me lembro da C. que um dia me disse “O Z. é o meu tesouro”. Acho que foi aí que percebi. Uma mulher moderna, com um rico e preenchido mundo interno. Também complicado. Mas quanto a isso nada há a fazer.

A todas as riquezas, anjinhos e afins que complicam a vida da mulher moderna o nosso obrigada por mais não seja serem motivo de conversa.

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